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A carreira em Engenharia Nuclear
Perfil do profissional
A exemplo de outras áreas da Engenharia deve ter afinidade com Ciências Exatas e gostar de tecnologia. O bom profissional desta área deve ser meticuloso em seu trabalho e ter senso de responsabilidade. Isto, porque sua área de atuação envolve materiais que representam grande risco à saúde das pessoas caso seja manuseado de forma inadequada. Para se manter competitivo no mercado de trabalho é desejável que se mantenha atualizado sobre avanços científicos e tecnológicos em sua área de atuação.
Áreas de Atuação
O engenheiro pode atuar na exploração de minerais relevantes para a geração de energia elétrica. É crescente no Brasil a busca por este tipo de energia e podemos perceber isso nos projetos e construções de usinas nucleares que vêm acontecendo no País. Outro campo de atuação para este profissional é o de reatores nucleares. É quem projeta, constrói e também opera reatores. Estes reatores são utilizados em usinas geradoras de energia elétrica. Além da geração de energia, trabalha nas diferentes aplicações das radiações nucleares. A Medicina é uma das áreas que faz uso constante de radiações nucleares para a realização de exames não invasivos e também no tratamento de doenças. O papel é desenvolver tecnologias seguras para o uso destas radiações. Outra indústria que se beneficia do uso de radiações nucleares é a alimentícia, que utiliza esta tecnologia principalmente no que diz respeito à conservação de alimentos.
Materiais radioativos podem ser prejudiciais à saúde se não forem bem administrados. O engenheiro nuclear atua também na segurança do uso destes materiais, criando equipamentos exclusivos para este fim.
Sobre o curso
O curso de graduação é bastante recente no Brasil. A primeira turma teve início em 2010 e a duração da faculdade é de 5 anos. O objetivo deste curso é capacitar profissionais para desenvolverem novas tecnologias no campo nuclear. Além de disciplinas como Matemática, Física e Química, o estudante de Engenharia Nuclear aprende conceitos de Termodinâmica, Física Nuclear, Sistemas de Centrais Nucleares, Física de Reatores, Radioproteção e Combustível Nuclear, entre outros.
Mercado de trabalho
Ainda é bastante reduzido o número de profissionais formados nessa área no Brasil e, embora este seja um mercado restrito, existe carência de profissionais especializados. A crescente utilização da radiação nuclear em diversos setores da economia e a recente ampliação de centrais nucleares no país são fatores que contribuem pela busca de profissionais especializados. O setor público é o que mais emprega profissionais desta área para atuarem na construção de usinas nucleares e reatores e até participarem de projetos como a construção do primeiro submarino nuclear brasileiro. A tendência é que haja um crescimento de vaga também no setor privado, principalmente na indústria médica e alimentícia.
Fonte: Guia de carreira
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